domingo, 14 de junho de 2009

Meleças / Mata de Belas

Manha fresca de sol envergonhado, com o céu a misturar o seu azul com o branco das nuvens e o cinza da chuva prometida. Perfeita para por á prova a minha memória visual e claro o físico.

Disposto a refazer o percurso Meleças / Mata de Belas, fiz-me a estrada.

As obras da IC16 alteraram um pouco do inicio do percurso, mas nada de relevante.

São á volta de 6 kms até a prisão da Carregueira, sempre a subir, embora de dificuldade reduzida. Continuam as subidas até ao Belas Clube de Campo e, é aqui que surge o primeiro verdadeiro desafio, uma subida filha da mãe. Devorei-a por completo, com o sabor a vitoria, porque em Janeiro só a superei ao lado da bike.

Já no Belas Clube de Campo cheguei a descida mais vertiginosa do percurso, não pela inclinação mas pela sua dimensão e irregularidade do terreno. Agora é sempre a descer até ao tubo, não sem antes fazer uma corrida com os cães das quintas circundantes.

O tubo é uma passagem subterrânea, circular, ondulada e longa, criada para escoamento das águas. Como é grande pode ser atravessado de bike, mas é muito escorregadio e hoje foi palco da minha primeira queda. Situação que se voltou a repetir a saída do tubo, nas pedras molhadas, que se assemelham a um parapeito de janela, só que maior e irregular.

Mais algumas pedaladas e ai está a mata de Belas, curva á esquerda, terra solta e nova queda. A chuva depois de várias ameaças acabou por ceder e descarregar em grande. Mais volta menos volta e cheguei a um single track fantástico, mas também muito perigoso. As pedras que o acompanham estavam molhadas e muito escorregadias. Desta vez foi mesmo ás couves, o que me valeu é que não foi em cima dos cárdos.

Finalmente na descida que mais me fascina e que simultaneamente é a que mais temo, devido a sua grande inclinação. Deixei passar os cromos do down hill e lá foi eu. Alguma hesitação no inicio, mas só não a repeti porque tinha de voltar a subir tudo.

O retorno foi fácil e sem grande dificuldade, o único problema foi o pneu. Depois de uma descida fantástica, um furo. Desta vez acabaram, era a minha ultima camara de ar, pelo que acho que estou no bom caminho para me especializar na troca de pneus.

A registar: 21,2 km percorridos, em 01h59 á velocidade média de 11,2 Km/h e tendo atingido a velocidade máxima de 49 km/h. Quatro quedas, um pneu furado, mais experiência acumulada e muito prazer.

O Mundo a minha volta
NDraker

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