domingo, 31 de janeiro de 2010

ORIFOTO BTT Arrábida

Arrábida com os seus encantos, muito pedal e uma nova experiência. OriFoto Btt é uma prova de orientação com RoadBook e máquina fotográfica em punho. Uma mistura de velocidade, controlo, bastante concentração e claro conhecimento do terreno.
A manha começou com a boa disposição habitual, para uns e sonolenta para outros.
Existe sempre uma primeira vez para tudo e hoje foi o dia de à hora marcada a cama reter o Nuno, na companhia do despertador que não tocou. Um telefonema e tudo se resolveu, toca a recolher o atleta na sua residência, para recuperar o tempo perdido. Chegamos ao ponto de encontro com 10 minutos de atraso, (se as pernas tivessem a pedalada do 407, era seguramente mais fácil, mas não seria a mesma coisa), e lá estavam os companheiros de aventura, todos juntos e com a boa disposição sempre no auge, reforço dos níveis de cafeína e rumamos em direcção ao local de partida.
Como tudo de novo se tratava, nem sabíamos muito bem os que nos esperava, fomos divididos por duas equipas, o Nuno juntou-se à equipa Os Esquerdas e eu aos Maus Feitios, (sem me conhecerem, arrumaram-me no local certo, aí se a Maria soubesse!!!!!).
Depois de feitas as apresentações, foram eleitos os capitães, definidas as estratégicas e toca a pedalar, mas sempre com os olhos pregados no RoadBook e de máquina fotográfica preparada, (leia-se telemóveis com bateria carregada e memoria disponível).
Os Esquerdas bem tentaram marcar um bom ritmo, mas claro que eu, (Nuno), consegui que este se mantive-se sempre o mais perto possível do ritmo de passeio. Mesmo assim acho que estivemos sempre muito colados a ponteiro do cronometro da prova, mas um furo acabou por nos reter mais do que o desejado.
Por seu lado os Maus Feitios, caçaram-nos num dos últimos pontos de controlo e acabaram por arrancar um belo 4º lugar, remetendo Os Esquerdas para o 5º lugar com mais um minuto de tempo gasto.
E para terminar o convívio o retemperar de forças era necessário e aí o Adalberto não deixou o crédito por mãos alheias.......e a foto das especialidades para por água na boca...
Um grande obrigado ao Osório e ao Adalberto pelo convívio que nos proporcionaram nesta bela manha de domingo.

Aqui ficam as fotos.

Paranhos e Ndraker
O pó dos trilhos alimenta-nos o ego

domingo, 17 de janeiro de 2010

BTT Silveira - Serra da Vila 17-01-2010


Silveira, 8h30 da manhã e nós a fazermo-nos ao caminho, tracks carregados nos gps é lá seguimos em direcção á Ecopista do Sizandro onde entrámos na zona do Casal Coxim, seguimos direcção a este com o objectivo de nos juntarmos a mais um artista das pedaladas, o Paulo; junto ao posto de combustível da Coutada. Horário combinado, 9h00 e nada. Restamos dois, Eu (Rodas) e o Paranhos, retomamos o caminho com a intenção de percorrer o track dos SemRasto que nos iria levar ao Castro Zambujal, vide http://pt.wikipedia.org/wiki/Castro_do_Zambujal .

Primeiro contratempo com cerca de 8 km percorridos, o trilho por onde deveríamos seguir, de trilho não tinha nada era bem mais um lago do que um trilho. Meia volta volver e lá procuramos uma alternativa, retomando mais á frente o track. Subidas, lama, descidas, mais lama, foi já com cerca de 15 km percorridos que com algum agrado deixamos por pouco tempo de pedalar no lodo e encetamos a ultima subida que nos iria levar ao Castro Zambujal. Vista magnifica a do ponto mais alto do nosso percurso, Serra de Vila, Serra do Socorro e até Montejunto no horizonte e uma vontade de desbravar os trilhos que a vista alcançava. Quem sabe um dia destes. Breve pausa para abastecimento, depois de várias para retirar a lama das burras, com a hora já adiantada, o Paranhos tinha que estar em casa cedo. Não esquecendo a foto da praxe. Arrancamos a todo o gás encosta abaixo para logo de seguida tornarmos a subir mais um pouco até ao Varatojo, e fazermos a ultima chafurdice do dia, uma descida extremamente técnica com muita pedra solta a acabar num lamaçal com uma extensão de cerca de 300 metros. Depois de mais alguns kilometros de Ecopista seguimos em direcção ao Soito e posteriormente á Silveira por alcatrão. Resumo aproximadamente 36 kilometros percorridos, lama com fartura, paisagens deslumbrantes, bom tempo para a prática do btt e boa companhia, todos os ingredientes para uma boa manhã e domingo.
Obrigado Paranhos pela companhia, já agora obrigado S.Pedro pelo dia magnifico.

As fotos: http://picasaweb.google.com/potrilhosbtt/SilveiraSerraDaVila17012010#

Cumps
RODAS

sábado, 2 de janeiro de 2010

Belas BTT 2010

Manha chuvosa mas com promessa de tréguas.
Calma e esperança foram a nossa companhia, enquanto aguardávamos pela prometida trégua.
O início ficou definitivamente marcado pela chuva, primeiro pela referida espera e depois pela impossibilidade de transpor um pequeno riacho que a chuva transformou num pequeno e intransponível rio..
Volta atrás, um pouco de estrada e o obstáculo acabou por ser contornado. O ritmo forte e competitivo foi tudo o que não tivemos, mas foi sempre a dar "ferro", isto porque foi sempre a subir até ao marco geodésico.
As colinas da mata de Belas são maioritariamente povoadas por eucaliptos, que à data estavam todos cortados, em parte motivado por um incêndio, mas o abate também pode ter coincidido com a maturidade das árvores..
Este abate em massa, fez com que do alto se conseguisse ver com facilidade todos os trilhos desenhados pelas encostas da mata de Belas..
Depois de concluída a entrevista à "PóTrilhos Blogger", a visita ao posto de vigia e reconhecidos os trilhos, começamos a descer e a inventar.
A descida foi planeada por trilhos desconhecidos que depois de diversos desvios improvisados foram embocar a um suposto trilho pedestre que afinal era um trilho de "Donw Hill", recheado de obstáculos de madeira húmida e escorregadia, a culminar numa autêntica rampa vertical de terra e pedra..
Não tivemos tempo para mais e daqui foi voltar para trás, mas foi muito divertido, descontraído e ficou a promessa de regresso com reforços e sem chuva..
Para quem não sabe, a mata de Belas não dispõem de chuveiros para lavagem de bikes, mas isso não quer dizer que não exista uma fonte para o efeito.

Aqui ficam as fotos:
O pó dos trilhos alimenta-nos o ego.
NDraker e Paranhos