domingo, 27 de fevereiro de 2011

8º MalandrosBtt, Sobreiro Curvo 27-02-2011

Mais um domingo mais um dia de pedaladas, desta feita no passeio anual dos Malandrosbtt em Sobreiro Curvo. Este foi sem dúvida o passeio com a maior representação PÒTRILHOSBTT até hoje. Fomos 10, até deu direito a “troféu” para a equipa :-)
Inscrições feitas on-line desde à muito, dirigi-me no Sábado a meio da tarde à sede dos Malandros para efectuar o levantamento dos dorsais da comitiva PÒTRILHOSBTT, tudo a decorrer com normalidade, lá levantei os 10, sim os 10 dorsais pertencentes aos PÓTRILHOS.
Os corajosos foram, Eu (rodas), o Paranhos, o Osório, o Adalberto, o sempre bem disposto Eduardo, o Póvoa, a Ana Lúcia, o Vítor e dois novos, mas espera-se promissores, PÓTRILHOS o Bruno e a Marta que pela primeira vez se viam num passeio organizado.
Com os atrasos do costume, a partida foi dada pelas 9h25, percorrendo cerca de 3 kms pelas ruas do Sobreiro curvo e de A-dos-Cunhados, entrando posteriormente nos estradões já em ADC. Com maior ou menor dificuldade, cada um foi fazendo a sua “corrida”. O Osório nem vê-lo, claro corre noutra liga. Eu apesar de constipado lá me fui safando, tal como o Paranhos. Sensivelmente ao km 14 tive a frustração do dia, ao parar para ajudar um colega sem bomba (para a próxima não esquecer) passaram por mim mais de 70 betetistas… o que para mim foi algo desanimador. Depois de cheio o pneu arranco seguido pelo Paranhos a toda a velocidade com o objectivo de recuperar alguns dos muitos lugares que tínhamos perdido. Aos 16 kms tínhamos a separação dos dois percursos, sendo que só o Osório eu e o Paranhos optámos pelos 60 kms seguindo todos os outros para os 30. Os abastecimentos aos 22 e aos 46kms estavam qb, aquela sumeka de laranja soube mesmo, mesmo bem…
Depois do 1º abastecimento adivinhava-se massacre, a subida às eólicas da Ereira foi para mim bastante penosa, visto ainda não estar a 100% de uma lesão que tive no gémeo. Mas ou a pé ou em cima da ginga lá fomos. Depois de chegados ao topo pensámos, “bem a maratona tá feita, isto agora é para meninos…” Não podíamos estar mais enganados. O pior estava mesmo para vir, sobe e desce constante, com trilhos bastante técnicos e o vento a não ajudar nada…
Valeu, para mim, a magnifica descida das eólicas até à povoação de Vila Seca e aos seus moinhos. Foi, para mim sem dúvida, o momento alto do passeio.
Depois do 2º abastecimento, lá fomos gerindo o esforço para chegar até ao fim. Com a transmissão das bikes completamente secas lá fomos progredindo até às traseiras da Joper no Ameal (ameaços da cãibras) e depois de passar a o viaduto para o outro lado da N8 assustá-mo-nos com o que vimos!?!?! Uma autentica parede… ao lado de um tractor velho viam-se as fitas de marcação para aquilo a que seria impossível de subir em cima da bike. Agora depois de confirmar no GE e depois de falar com pessoal ao almoço, constato que foi algum fdp que andou a mexer nas fitas porque o percurso, junto ao tractos virava à direita e nós, pelas fitas que lá estavam, seguimos em frente e tivemos de andar a escalar um morro.
Daí até à meta faltavam 4 ou 5 kms com um ou outro pormenor engraçado, aos quais já não achávamos graça nenhuma, tal o tratamento que trazíamos :-) .

A Chegada foi feita ao jeito Cape Epic comigo e com o Paranhos lado a lado. O Osório e os outros “tenrinhos” já estavam á nossa espera de banhinho tomado. Rápido banho checo às bikes, banhinho para nós e um almoço divinal. Depois de distribuídos os prémios, de ter recebido mais um prémio em nome da Ana Lúcia (sortuda) e de ter recebido o prémio de participação da equipa, demos como encerrada a nossa participação no 8º MalandrosBtt.



Fotos em: https://picasaweb.google.com/117765325032936574085/8MalandrosBtt27022011# #
Percurso em: http://www.gpsies.com/map.do?fileId=hlhtdcvqeknmegsp&referrer=trackList

Cumps
RODAS

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Pótrilhos BTT, em aventuras na cidade

Depois da chuva nos alagar a alma, chegou o Sol de domingo para nos acompanhar numa aventura civilizada.

O dia começou juntinho aos pasteis de Belém, na companhia dos feirantes que montavam as sua bancas de venda, da mesma forma que nós montava-mos a nossas meninas da estrada, embora sem o nosso entusiasmo.

Aquecimento feito em ritmo de conversa até ao cruzamento do Jamor, quando a primeira subida mostrou a sua graça, mas sem desnível suficiente para causar qualquer arrepio.


A vontade de puxar pelas pernas foi sendo controlada pelo ritmo de passeio, (mérito inteiramente meu), até sermos ultrapassados por um grupo de companheiros de estrada e o Paranhos a não conseguir resistir a acompanha-los, ficando depois a tirar medidas à rotunda de Carcavelos.

Reunida a tropa e acelerado o 'passo' lá fomos a caminho da Malveira.

Com o Cabo da Roca a espreitar do alto, a descida para o Guincho foi bem mais apelativa e a sua praia o posto de abastecimento.

Cansaço sem se notar, mas os níveis energia e de hidratação a não serem descorados para a jornada de regresso.

Desta feita, com os olhos postos na meta, foi no-stop até Belém e sempre a puxar pelo físico, cada um a seu belo prazer. A minha chegada acabou por ser um pouco mais tardia, (+4 minutos e pouco), mas estou convencido que não foi pela falta de velocidade, mas sim pela forma mais elaborada de apreciar o mundo que me rodeia.

Para primeira experiência de estrada, foi uma voltinha muito saborosa e a prometer repetição em breve, isto se a Ldb voltar a confiar-me a guarda da sua fantástica TREK. Obrigado Paranhos e Luis.

Fotos:
https://picasaweb.google.com/117765325032936574085/CircuitoCircularBelemMalveiraGuinchoFev2011#slideshow/5577020410602933634


O pó dos trilhos alimenta-nos o ego
NDraker

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

INVASÃO á TAPADA DE MAFRA 13/02/2011

"Os militares abriram-nos os portões da Tapada...S.Pedro abriu-nos a torneira!!!"

A convite do grande grupo "Os Metralhasbtt" deslocámo-nos, eu o Paranhos, o C.Barreira e o João_Xico, a Mafra com o objectivo de participar na "invasão" à magnifica tapada (militar) de Mafra, normalmente fechada a civis. À partida eramos aproximadamente 90 "recrutas", o percurso prometia e a boa disposição que reinava era sinónimo de uma manhã bem passada.
O Dia amanheceu cinzento, embora esperássemos que o "Guru" estivesse correcto nas suas previsões a a chuva só caisse lá para as 12h, dando tempo para a nossa passeata antes de "carregar", tal não aconteceu!!!
O S.Pedro acordou mal disposto e quem pagou a factura fomos nós, o dito decidiu abrir as torneiras e mandar um autentico diluvio para cima de nós.
Dass que o gajo estava mesmo de mau humor...
1h30 debaixo de um temporal daqueles, acabou por nos fazer a todos, ou quase, desistir e chegarmos aos carros bem mais cedo do que seria de esperar...
Com o tempo a não colaborar os trilhos converteram-se rapidamente em ribeiros e houve locais em que quase passávamos a nado... travões? mentira em pouco tempo deixaram de colaborar, transformando as descidas, algumas bem fixes, em autenticas provas de pericia e tecnica para não riscar-mos o cromado... As transmissões das bike estavam a ser lubrificadas a lama e que tornava a progressão bastante mais dificil. Estando algo cansados de estragar material, ao km 12.5 acabámos por decidir (os 4) abandonar os trilhos e dirigirmo-nos aos carros, com a certeza de voltar à Tapada quando o tempo melhorar...
Sinceramente, não me lembro de ter apanhado outra molha igual, parecia-mos “pintos”...
Obrigado á malta dos Metralhas, 100Mãos e todos os outros pela companhia...
Cumps
RODAS
PÓTRILHOSBTT

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

PÓTRILHOS na estrada - 06/02/2011

Depois de ter sido desafiado por diversas vezes a adquirir uma bike de estrada lá me decidi e comprei o meu “ferrinho”, nesse seguimento o Paranhos acabou por adquirir a sua canondalle caad e lá combinámos a voltinha de estreia (para mim). Com a hora de partida na casa do Póvoa combinada para as 9h, saímos, eu e o Paranhos, da Silveira pelas 8h30, com o objectivo de nos juntarmos ao Póvoa e á Ana Lúcia (dois dos patrocinadores PÓTRILHOS) para uma volta que, segundo o Póvoa era ligeirinha.

Após saber que a Ana se tinha cortado, lá arrancamos em direcção a Cambelas para “aquecer”, rumando depois ao Aranha e seguidamente em direcção a Torres Vedras via Ponte do Rol, para a paragem obrigatória no GostoCafé (o outro patrocinador) para um cafezinho e foto da praxe. Partimos, rumo a Torres Vedras, e ainda lancei o desafio de subirmos a Serra da Vila, mas chamaram-me maluquinho...
Depois de Catefica a descida até ao Carvalhal foi feita a fundo, qual corrida de carro de rolamentos, com velocidades na ordem dos 60 kms/h. Mais uns kms a rolar e depressa chegamos à fase complicada do percurso, duas subidas que juntas somaram grande parte do acumulado de todo o percurso, e isto em pouco mais de 4 kms. Bem suadas que foram...
Na 1ª até meio ainda consegui acompanhar o Póvoa mas o ritmo que ele vinha a imprimir era demasiado para mim, pelo menos por enquanto. O Paranhos esse coitado, recentiu-se de ter sido acordado às 4h da matina, pelo nosso colega de pedaladas o NDraker que estando na rambóia se esqueceu de bloquear o móvel e vá de ligar para o Paranhos. Esta situação fez com que o Paulo e eu tivéssemos que esperar uns minutos em frente ao portão de uma quinta no topo do Gradil. Daí, mais uma descida á carrinho de rolamentos com a velocidade a roçar os 70 kms/h. Nova subida, e esta sim foi-me bastante penosa, sem nunca perder o Póvoa de vista, embora ao longe, fui gerindo o meu esforço para chegar “inteiro” ao cimo. Mais uns minutos de espera pelo Paranhos que decididamente estava em dia não. Breve paragem para uma cola num café na Murgeira e seguimos viagem em direcção ao meu terreno, as descidas. Assim que passamos a placa da Picanceira e um grupo de destruidores de trilhos, vulgo motards (ao que sei de um passeio de TT de Loures, vieram para as nossa bandas destruir-nos os trilhos), senti a adrenalina a correr-me nas veias e toca de puxar, qual sprinter para chegar à meta. Nova subida desta feita até ao cemitério da Encarnação, com pouca inclinação as que com o acumular do kms começava a ser penosa, daí ao Barril seguindo depois novamente em direcção à Silveira.
A avaliação da coisa, é em geral positiva, pelo menos para mim, visto que contava estar bastante mais “empenado” do que estou e que estava com algum receio que a minha canhota me traísse, fruto da lesão da qual ainda não estou 100% recuperado. Para o Póvoa, foi aquilo que se costuma chamar de “um passeio no parque”, tendo em conta que está bastante habituado a estas distâncias e ritmos. O Paranhos, segundo o próprio está “cansado” (não sendo esta a expressão utilizada).
Companheiro, nem sempre estamos bem, melhores dias virão concerteza, interessa é não desanimar. :-)

Dados do percurso:
Kms: 76,23
Velocidade média: 23 km/h
Velocidade Maxima: 70 km/h
Duração: 3h18m
Acumulado: 900mts

Nota: Agora os PÓTRILHOSBTT, também rolam na estrada…


Cumps
RODAS