terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

PÓTRILHOS na estrada - 06/02/2011

Depois de ter sido desafiado por diversas vezes a adquirir uma bike de estrada lá me decidi e comprei o meu “ferrinho”, nesse seguimento o Paranhos acabou por adquirir a sua canondalle caad e lá combinámos a voltinha de estreia (para mim). Com a hora de partida na casa do Póvoa combinada para as 9h, saímos, eu e o Paranhos, da Silveira pelas 8h30, com o objectivo de nos juntarmos ao Póvoa e á Ana Lúcia (dois dos patrocinadores PÓTRILHOS) para uma volta que, segundo o Póvoa era ligeirinha.

Após saber que a Ana se tinha cortado, lá arrancamos em direcção a Cambelas para “aquecer”, rumando depois ao Aranha e seguidamente em direcção a Torres Vedras via Ponte do Rol, para a paragem obrigatória no GostoCafé (o outro patrocinador) para um cafezinho e foto da praxe. Partimos, rumo a Torres Vedras, e ainda lancei o desafio de subirmos a Serra da Vila, mas chamaram-me maluquinho...
Depois de Catefica a descida até ao Carvalhal foi feita a fundo, qual corrida de carro de rolamentos, com velocidades na ordem dos 60 kms/h. Mais uns kms a rolar e depressa chegamos à fase complicada do percurso, duas subidas que juntas somaram grande parte do acumulado de todo o percurso, e isto em pouco mais de 4 kms. Bem suadas que foram...
Na 1ª até meio ainda consegui acompanhar o Póvoa mas o ritmo que ele vinha a imprimir era demasiado para mim, pelo menos por enquanto. O Paranhos esse coitado, recentiu-se de ter sido acordado às 4h da matina, pelo nosso colega de pedaladas o NDraker que estando na rambóia se esqueceu de bloquear o móvel e vá de ligar para o Paranhos. Esta situação fez com que o Paulo e eu tivéssemos que esperar uns minutos em frente ao portão de uma quinta no topo do Gradil. Daí, mais uma descida á carrinho de rolamentos com a velocidade a roçar os 70 kms/h. Nova subida, e esta sim foi-me bastante penosa, sem nunca perder o Póvoa de vista, embora ao longe, fui gerindo o meu esforço para chegar “inteiro” ao cimo. Mais uns minutos de espera pelo Paranhos que decididamente estava em dia não. Breve paragem para uma cola num café na Murgeira e seguimos viagem em direcção ao meu terreno, as descidas. Assim que passamos a placa da Picanceira e um grupo de destruidores de trilhos, vulgo motards (ao que sei de um passeio de TT de Loures, vieram para as nossa bandas destruir-nos os trilhos), senti a adrenalina a correr-me nas veias e toca de puxar, qual sprinter para chegar à meta. Nova subida desta feita até ao cemitério da Encarnação, com pouca inclinação as que com o acumular do kms começava a ser penosa, daí ao Barril seguindo depois novamente em direcção à Silveira.
A avaliação da coisa, é em geral positiva, pelo menos para mim, visto que contava estar bastante mais “empenado” do que estou e que estava com algum receio que a minha canhota me traísse, fruto da lesão da qual ainda não estou 100% recuperado. Para o Póvoa, foi aquilo que se costuma chamar de “um passeio no parque”, tendo em conta que está bastante habituado a estas distâncias e ritmos. O Paranhos, segundo o próprio está “cansado” (não sendo esta a expressão utilizada).
Companheiro, nem sempre estamos bem, melhores dias virão concerteza, interessa é não desanimar. :-)

Dados do percurso:
Kms: 76,23
Velocidade média: 23 km/h
Velocidade Maxima: 70 km/h
Duração: 3h18m
Acumulado: 900mts

Nota: Agora os PÓTRILHOSBTT, também rolam na estrada…


Cumps
RODAS

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