sábado, 28 de maio de 2011

Tábua BTT - MK Maquinas - 28Maio2011


Muito antes do último fim-de-semana de Maio, que o bichinho de Tábua, os seus trilhos e o empenho da equipa MK Maquinas, andava a preencher a nossa imaginação!

Pouco depois da hora do almoço de Sábado demos inicio à jornada, uma equipa de Lisboa, outra da margem Sul e mais uma de Santa Cruz, ao todo, eram 4 carros, 10 bicicletas e 11 inscritos. Isto porque o Pedro Miguel tinha a sua Cannondale em Paranhos da Beira, em pleno período de estágio.

O primeiro ponto de encontro teve lugar na área de serviço de Aveiras de Cima, uma pequena pausa, que entre outras coisas permitiu tirar algumas das fotos, das quais destaco as fotos do Nuno, que embora ainda não as tenha visto, estou certo que vou gostar do seu ângulo ;).


A paragem seguinte foi Condeixa, desta feita e para variar, área de serviço da Repsol, que além do gasóleo mais barato, ainda tinha uns pasteis de nata XL, deliciosos, contudo houve quem os tenha trocado por uma suculenta sandes de leitão.

Em Tábua a equipa de Santa Cruz esperava por nós e depois de levantar os dorsais, de alguns encontros e desencontros, conseguimos marcar jantar para todos num simpático restaurante em Carregal do Sal, que apesar da sua confortável sala de jantar, foi no café frente a uma 4:3 de qualidade duvidosa que montaram a mesa, a nosso pedido. Claro que na expectativa de assistir a uma grande final da Liga dos Campeões, mas que a bem da verdade a galhofa relegou o futebol para segundo plano e foi com aviso dos mais atentos que conseguimos ver as repetições dos golos.

A tropa da margem Sul pernoitou na casa do Ivo em Carregado do Sal, e os restantes na casa do Pedro em Paranhos da Beira. Desde já um obrigado aos nossos anfitriões, obviamente que subscrito por todos.

Finalmente chegamos à hora da partida, que se fez ouvir na hora marcada e foi aqui que a equipa se desdobrou em todas as frentes, 4 "bravos" para os 70 kms, 7 "realistas" para a prova dos 40 kms.

Esta foi uma prova de que muitos vão sentir vontade de repetir, penso que a excepção que confirma a regra será o Adalberto. O percurso é simplesmente delicioso, muito sinuoso, carregado de paisagens fantásticas, single tracks recheados de aventura, obviamente com perigo à mistura, pontes e pedras misteriosas a reforçar a beleza natural e muita sombra a acompanhar. A juntar a tudo isto uma organização de se lhe tirar o chapéu! O percurso todo muito bem identificado, staff espalhado por todo o percurso, o dorsal com o km de cada ponto de águas, de abastecimento, de assistência e com população a aplaudir em diversos pontos. Posso dizer que cheguei mesmo a fazer 2 metros de estafeta, quando um popular ao ver o meu sofrimento em estilo "americano" na subida, tirou-me a bicicleta da mão, puxou-a até ao topo da subida e voltou a entregar-ma com incentivo, "vá, força, já só faltam 2 kms".

O primeiro a chegar a meta foi o Pedro, porque como excelente comunicador que é abriu o nosso leque de participações ao Passeio Familiar de 25 kms, permitindo desta forma, abraçar todas as vertentes da prova e ao mesmo tempo receber-nos um a um na meta.

O Ivo e o Luís foram os primeiros "realistas" a chegar, o Paulo, o Nuno e o Cândido foram os seguintes, precedidos do Adalberto e eu. O Paulo Osório foi o primeiro dos "bravos" a conseguir vencer os 70 kms, reservando os foguetes para o Helder e o Rodolfo, que não se deixaram levar vencidos pelo sofrimento e conseguiram superar o desafio.

O resultado foi um estupendo fim de semana, com muitos kms de ar condicionado, alguns a pedalar e uns poucos a pé, mas sempre em grande companhia!


NDraker
O pó dos trilhos alimenta-nos o ego

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Gouveia 22 Maio 2011

Após programação atempada para uma ida em família e entre amigos até á minha zona de eleição, eis que o dia chega para mais uma manhã de BTT com a Estrela no horizonte......
Com algum sentimento de pena por não ir fazer a Maratona mas, a razão colocou-se á frente do coração, pois a companhia era demasiado rápida para ter que esperar por mim que por certo eu iria participar com vista a comparecer na "Liga dos Últimos"...
Com a análise da altimetria deu logo para ver que o respectivo perfil nada tinha a ver com o meu perfil, pois rolar era pouco subir era muito.
Saída logo pela manhã de casa com a Serra da Estrela no horizonte para que a mentalização fosse mais rigorosa.....
Chegada por volta das 8h20m, para o levantamento dos Dorsais e o Chip...como já lá vão uns meses largos de aventura por estas andanças, começa-se logo por ver gente conhecida....o Óscar do BTT Oiã... (grande prova camarada.....) e a malta sempre simpática do Dão Nelas....Rijo. Alberto e Vítor.....(boa Vítor, verifico que realmente a Cannondale faz milagres e o resultado viu-se)....
Inicio em partida corrida em direcção á Câmara para aí ser feita a Partida oficial aonde deu para os mais bem preparados colocarem-se logo na cabeça do pelotão......
Logo, logo e logo mesmo que o Km zero era avistado eis que se inicia a grande etapa, e toca lá a subir em direcção ao Curral do Negro....com aproximadamente 3 km em alcatrão, entrada na "terra" para que os pneus não derretessem com o calor.....á medida que a altimetria subia a beleza aumentava chegando mesmo a ofuscar a dificuldade que o traçado criava....sem duvida que por muito que conheça esta serra, esta sem duvida é a minha zona preferida.....passagem por Folgosinho aonde o cheiro da cozinha do Albertino ainda não se fazia sentir...descida até aos viveiros para depois se iniciar mais uma longa...mas mesmo longa subida....ai, ai, ai...com aproximar dos 20km eis que temos o Abastecimento..que bem soube, água fresca umas barras para ajudar e toca a seguir que já se faz tarde....inicio de uma descida para que a média se compusesse um pouco, num curva contra curva eis que se avista um vale de uma beleza estraordinária e aonde mais uma vez senti um retemprar das forças....como o BTT para mim é festa convívio e amizade eis que encontro um companheiro em grandes dificuldades pois tinha um furo e já não tinha camaras de ar.....e aí o meu espirito veio ao de cima e dispensei a minha para que pudesse beneficiar do percurso até ao fim....(hoje por ele espero que amanhã por mim)......após circular o vale, deu-se inicio até ao ponto mais alto....1281mt de altitude, aí o calor já se fazia sentir e as forças começaram a faltar....

Daí em diante a paisagem manteve-se no entanto iniciou-se a descida até Gouveia,
aonde o perigo era bastante pois o piso demasiado "escorregadio" devido á gravilha tornando-se perigoso e provocando algumas quedas entre elas a minha.....mas nada de grave....
Chegada com o objectivo conseguido, aonde consegui dar 30 min de avança ao meu companheiro de aventura Filipe Lopes......eu fiz 3h e ele 3h30 min.....(claro que ele fez os 70 e eu fiz os 40....mas 30 min são sempre 30 min), parabéns Filipe pelo teu 8º Lugar na maratona......

A toda a organização um muito obrigado......


Fotos em:





TRACK:




Paranhos




domingo, 1 de maio de 2011

Silveira – Fátima 01-05-2011

Começou bem cedo a nossa “peregrinação” eram 6h30 da manhã já o meu ferrinho se dirigia para o altar á nossa Sra. de Fátima na Silveira para me abençoar na jornada que aí vinha, e também para a foto da praxe. Toca de dar ao pedal para me encontrar com o Póvoa na BP dos Casalinhos e para daí seguirmos em direcção a Torres Vedras a fim de nos encontrarmo-nos com a Ana a 3ª e ultima companheira de viagem. Com a hora de encontro marcada para as 7h10 foram só 30 minutos que tivemos que esperar pela Ana, como de costume os horários não são o forte dela. Estando juntos lá recomeçámos a nossa viagem em boa velocidade, breve paragem no Bombarral para um cafezinho e prosseguimos viagem. A boa disposição era constante… foto aqui e ali, quilómetro atrás de quilómetro fomos passando as localidades e cumprimentando as gentes. O Póvoa estabeleceu o objectivo de “estar a penar” ás 10h, ou seja estar a subir a N8 em Alfeizerão ás 10h. Sabendo que a “minha falange de apoio” estava á minha espera na Tornada aumentei o ritmo para que os meus colegas do pedal não tivessem que parar. Breve paragem para me encher de força com os beijos e abraços da filhota e da patroa, sem terem parado o Póvoa e a Ana já lá iam e tive que me aplicar para os apanhar, pagando depois a factura na subida para as 3Torres (Alfeizerão). Devagar devagarinho cheguei lá acima e aproveitei para parar, para descansar e ligar para o Restaurante Santa Rita, para confirmar a ementa do almoço. Dali a Alcobaça foram cerca de 5 kms literalmente a voar, visto ser a descer e sem nenhum vento. Atravessámos Alcobaça mesmo pelo meio da praça (ao jeito do ciclocoss), e começamos as subidas, 1º a de Aljubarrota que nunca mais acabava, breve paragem na Cruz da Légua para reforço alimentar, onde aproveitei para esfregar os músculos com o abençoado voltarem, visto os ditos já se começarem a queixar. Retomadas as pedaladas era tempo de me começar a mentalizar para a subida que aí vinha, visto faltarem alguns quilómetros para a Batalha e daí até Fátima ser, como o Póvoa diz, “sempre a penar” ou seja sempre a subir… Os últimos 10kms foram-me bastante penosos, o Póvoa e a Ana estavam nas sete quintas, subir é com eles, e eu começava a temer não conseguir chegar a Fátima… Unicamente com a pretensão de cumprir a promessa, pensei comigo mesmo que desistir era impensável, nem que demorasse 2h até Fátima… Não sei quanto tempo demorei, mas desde a Batalha a Fátima foi no mínimo 1h só com uma paragem… Ao ver o Póvoa e a Ana à minha espera, ganhei novo alento e os ultimos 4 quilometros, apesar das dores nas pernas e das cainbras pedalei com garra sabendo que faltava muito pouco para o Santuário. Tivemos o previlégio de assistir ainda ao fim da celebração que marcou a beatificação do Papa João Paulo II...




Cheguei ao Santuário pelas 12h10 com 5h10 a dar ao pedal… Cumpri todos os objectivos que me tinha proposto… a sensação de dever cumprido foi deliciosa, rezar á Mãe de todas as mães a agradecer… procurar a Família, algumas fotos… e vamos ao banho que já se faz tarde...










Dirigimo-nos ao parque nº3 e aos balneários do SEPE para o merecido banho e para arrumar as bikes na carrinha.



Ás 14h estávamos no Restaurante para um manjar digno desse nome… Fomos muito bem atendidos, comemos e bebemos muito bem, num restaurante familiar em que sem dúvida também nos sentimos parte dessa família. Pelas 16h era tempo de voltar a casa, fiz o percurso em sentido inverso e interiormente ia pensando para mim mesmo, eu subi isto?!? Consegui!?!
Tenho que agradecer aos meus companheiros de “peregrinação” o Póvoa e a Ana, por serem como são e estarem lá quando é preciso. Ao Vítor por nos estar a dar apoio com a carrinha e pelas palavras de apoio tanto dele como da família do Póvoa na subida do Reguengo do Fetal onde já me faltavam as forças para continuar.
Agradecer também ao Sr. Sérgio, á Família e aos empregados do Restaurante Stª Rita por tão bem nos terem recebido, ficando a promessa de lá voltar sempre que vá a Fátima, assim haja lugar :-).
Agradecer especialmente á minha família por me terem incentivado, antes e durante a minha “peregrinação”.
Por último quero agradecer a Deus e á Sra. de Fátima por tudo…




Fotos aqui







Cumps



RODAS